As autoridades italianas estão a realizar uma exploração subaquática com recurso a alta tecnologia, em busca de uma carga valiosa afundada a grande profundidade, afim de recuperar moedas e jóias nos destroços do «Pollux» (ou «Polluce», em italiano), navio a vapor movido a rodas de pás naufragado ao largo da ilha de Elba em 1841 devido a uma colisão. Repousa hoje a 100 metros de profundidade sob as águas do Mediterrâneo.
Viagem interrompida
O «Pollux» partira de Marselha e dirigia-se a Nápoles, transportando uma carga de 170.000 moedas, avaliadas hoje em cerca de 17 milhões de Euros, de acordo com a revista italiana "Focus". Entre os passageiros ilustres do navio, encontravam-se uma condessa russa e uma duquesa italiana que transportavam diamantes e esmeraldas.
Mãos na Massa
A equipa de especialistas utilizou um veículo telecomandado (ROV) que recuperou algumas moedas de ouro e prata. Actualmente,o sítio de naufrágio encontra-se interditado à navegação e protegido, pois uma parte da carga já tinha sido recuperada ilegalmente por 4 mergulhadores britânicos e levada a leilão em Londres no ano de 2000, embora tenha sido embargada pela Scotland Yard, resultando na devolução ao governo italiano de 300 moedas de ouro, 2.000 moedas de prata, diamantes e braceletes, no valor total de 99.000 Euros.
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