Começemos pelo ex-porta-aviões norte-americano USS «Oriskany», popularmente conhecido como "Mighty O", um gigante de 30.800 toneladas e 275 metros de comprimento. Pois bem, ao abrigo do "Inactive Ships Program", sob a alçada do Naval Sea Systems Command (NAVSEA) e em conjunto com a MARAD (Maritime Administration) irá tornar-se em breve no maior recife artificial subaquático de origem militar. Uma atracção de peso, mas que conhece outras formas, como iremos ver mais à frente.
A construção do porta-aviões iniciou-se nos estaleiros navais de Nova Iorque ainda durante a II Guerra Mundial, mas foi lançado à água só em Outubro de 1945, já depois do final do conflito. No decorrer do seu distinto serviço, integrou as Sexta e Sétima Frota norte-americanas no Pacífico, operando durante as Guerras da Coreia e Vietname, servindo a US Navy até 1976, data da sua desmobilização. Vendido em 1997 para sucata, escapou ao desmantelamento por falhas contratuais e foi readquirido pela Marinha dos Estados Unidos dois anos depois.
Hoje em dia, após uma extensa limpeza e remoção de materiais poluentes, o "Mighty O" aguarda no Texas desde 1998 a sua derradeira morada, entre os Estados que o querem acolher nas suas águas: Florida, Mississippi, Texas ou os candidatos conjuntos da Georgia e Carolina do Sul.
Actualmente, ainda existem mais 24 navios da US Navy (desde cruzadores lança-mísseis a porta-aviões da classe "Forrestal" com 331 metros) que aguardam a sua vez para se tornarem residência submarina.
Notícia da "Cyber Diver News Network" e uma excelente selecção de fotos sobre a história do USS «Oriskany».
... também antigas carruagens do Metropolitano de Nova Iorque como esta são apenas o início de uma nova "colónia" de 50 carruagens mergulhadas no Shark River Reef frente ao Estado de New Jersey, cuja colocação é coordenada pelo Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos. A Autoridade de Transporte da Cidade de Nova Iorque pensa agora ser este o melhor destino para 1.300 carruagens desmobilizadas. Mais alguns detalhes nos comunicados do Departamento de Protecção Ambiental de New Jersey e da "Division of Fish and Wildlife" estadual.
Galeria de fotos subaquáticas das carruagens afundadas aqui.
...e aviões também!
Entretanto, já no próximo mês de Maio um Boeing 737-200 construído em 1966, desafectado e doado pela "Qwest Airparts" do Tennessee será submergido no Oceano Pacífico, uma milha ao largo da Ilha de Vancouver, no Estado da Columbia Britânica (Canadá), graças aos esforços da associação sem fins lucrativos "Artificial Reef Society of British Columbia", com o apoio das autoridades municipais, entidades de Turismo e numerosos centro de mergulho locais. A limpeza e preparação da fuselagem do avião deveu-se ao trabalho de inúmeros voluntários desejosos de participar na concretização do primeiro recife artificial em forma de... aeronave.
História completa no "Seatte Post Intelligencer", na "Cyber Diver News Network" e "DiverNet". Mais fotos da operação aqui.
Finalmente, mais próximo de nós, outro projecto envolvendo a fragata da Royal Navy HMS «Scylla» (activa entre 1968 e 1994), destinado a transformá-la num dos primeiros recife artificiais europeus a partir de um navio de guerra (juntamente com a fragata HMS «Sirius», afundada em 1998) ao largo da Cornualha será consumado este mês ou no próximo. A "Artificial Reef Consortium" é a responsável pelo evento, que poderá vir a ter seguidores proximamente. Já se aceitam inscrições para os primeiros mergulhos.
A construção do porta-aviões iniciou-se nos estaleiros navais de Nova Iorque ainda durante a II Guerra Mundial, mas foi lançado à água só em Outubro de 1945, já depois do final do conflito. No decorrer do seu distinto serviço, integrou as Sexta e Sétima Frota norte-americanas no Pacífico, operando durante as Guerras da Coreia e Vietname, servindo a US Navy até 1976, data da sua desmobilização. Vendido em 1997 para sucata, escapou ao desmantelamento por falhas contratuais e foi readquirido pela Marinha dos Estados Unidos dois anos depois.
Hoje em dia, após uma extensa limpeza e remoção de materiais poluentes, o "Mighty O" aguarda no Texas desde 1998 a sua derradeira morada, entre os Estados que o querem acolher nas suas águas: Florida, Mississippi, Texas ou os candidatos conjuntos da Georgia e Carolina do Sul.
Actualmente, ainda existem mais 24 navios da US Navy (desde cruzadores lança-mísseis a porta-aviões da classe "Forrestal" com 331 metros) que aguardam a sua vez para se tornarem residência submarina.
Notícia da "Cyber Diver News Network" e uma excelente selecção de fotos sobre a história do USS «Oriskany».
... também antigas carruagens do Metropolitano de Nova Iorque como esta são apenas o início de uma nova "colónia" de 50 carruagens mergulhadas no Shark River Reef frente ao Estado de New Jersey, cuja colocação é coordenada pelo Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos. A Autoridade de Transporte da Cidade de Nova Iorque pensa agora ser este o melhor destino para 1.300 carruagens desmobilizadas. Mais alguns detalhes nos comunicados do Departamento de Protecção Ambiental de New Jersey e da "Division of Fish and Wildlife" estadual.
Galeria de fotos subaquáticas das carruagens afundadas aqui.
...e aviões também!
Entretanto, já no próximo mês de Maio um Boeing 737-200 construído em 1966, desafectado e doado pela "Qwest Airparts" do Tennessee será submergido no Oceano Pacífico, uma milha ao largo da Ilha de Vancouver, no Estado da Columbia Britânica (Canadá), graças aos esforços da associação sem fins lucrativos "Artificial Reef Society of British Columbia", com o apoio das autoridades municipais, entidades de Turismo e numerosos centro de mergulho locais. A limpeza e preparação da fuselagem do avião deveu-se ao trabalho de inúmeros voluntários desejosos de participar na concretização do primeiro recife artificial em forma de... aeronave.
História completa no "Seatte Post Intelligencer", na "Cyber Diver News Network" e "DiverNet". Mais fotos da operação aqui.
Finalmente, mais próximo de nós, outro projecto envolvendo a fragata da Royal Navy HMS «Scylla» (activa entre 1968 e 1994), destinado a transformá-la num dos primeiros recife artificiais europeus a partir de um navio de guerra (juntamente com a fragata HMS «Sirius», afundada em 1998) ao largo da Cornualha será consumado este mês ou no próximo. A "Artificial Reef Consortium" é a responsável pelo evento, que poderá vir a ter seguidores proximamente. Já se aceitam inscrições para os primeiros mergulhos.